sexta-feira, 2 de maio de 2008

Seis dias

Conheci a mulher que eu amo no mês de dezembro. Casei com a mulher que eu amo em maio do próximo ano. Em julho ficamos grávidos. Pareceu rápido? De forma nenhuma, para mim demorou :). Mas alguns acharam rápido demais. Aí vai o segredo, essa poesia foi minha resposta para algumas pessoas que vieram para mim contando o tempo. Como se eu não soubesse contar, hehe, saber eu sei, mas não preciso ;).



Quem conta o tempo há muito tempo conta o tempo.
E pouco é muito a quem a contar não perde tempo.
Deus sequer imaginava que toda a sua cria havia sido feita em apenas seis divinos dias.
Quem estava a contar era o Diabo - olhando de fora - e tenho certeza que,
De tão incrédulo, ele fervia enquanto, realizado, Deus descansava no sétimo dia.
A verdadeira criação não é contida pela matemática do tempo,
Pois a verdade é o que há de mais puro,
E tudo o que é puro é divino,
E tudo o que é divino pára o tempo.
Pois até o tempo reconhece o sagrado e se prostra embriagado em sua presença.
E é por isso que eu te amo tanto,
Mesmo que alguém, a contar nos dedos, pense que eu amo há pouco tempo.

3 comentários:

fadazul disse...

LINDO!, PARABENS ESTAS DANDO LUZ A UM BLOG LINDO!

Jorge Luís Knak disse...

Obrigado Fadazul, bem-vinda ao blog. É muito bom receber opiniões de novos visitantes. abraços.

Anônimo disse...

Bah, é bom este guri! Até em lua-de-mel não para de fazer verso ... Tá bem bonito! Bjs.

 
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